MovSaúde lança campanha de rastreio do cancro colorretal
A campanha nacional de rastreio ao cancro colorretal dirige-se à população entre os 45 e os 74 anos, convidada a realizar o teste de pesquisa de sangue oculto nas fezes. Quem é elegível pode inscrever-se através de um formulário e consultar toda a informação sobre a campanha no website da MovSaúde (https://www.movsaude.pt). A realização do teste de pesquisa de sangue oculto nas fezes, financiado pela MovSaúde, é efetuado na rede de laboratórios parceiros, sem necessidade de agendamento prévio.
Neste rastreio a MovSaúde conta com a colaboração da Europacolon – Associação de Apoio ao Doente com Cancro Digestivo, que tem um papel fundamental no apoio aos participantes com resultado positivo na análise, prestando o esclarecimento necessário relativamente ao enquadramento clínico de um resultado, a orientação para a realização dos meios complementares de diagnóstico previstos para estes casos, até ao seu resultado.
Patrícia Ramalho, presidente da Direção da MovSaúde, refere que “o objetivo da nossa associação, além da sensibilização para o risco deste tipo de cancro que tem uma evolução assintomática, é contribuir para a sua deteção precoce pois, quando diagnosticado numa fase inicial, aumenta significativamente a taxa de sobrevida. Por isso apelamos à adesão da população a partir dos 45 anos.”.
Em Portugal, há mais de 10 500 novos casos por ano de cancro colorretal, ocupando o primeiro lugar em novos diagnósticos de cancro, e mais de 4 800 mortes por ano, sendo o segundo cancro mais mortal no país.1 Este tipo de cancro tem uma progressão lenta e silenciosa, assintomática, que muitas vezes pode ser superior a 10 anos. Apesar de ser um dos cancros mais fatais, o cancro colorretal é também um dos mais curáveis se for detetado precocemente.
A MovSaúde agrega entidades de vários setores de atividade, com papel ativo desde a prevenção primária até ao tratamento, bem como outras organizações que se identifiquem com a responsabilidade de acrescentar valor ao sistema de saúde. Este modelo assente em sinergias permite dar prioridade à componente operacional e de alargamento não só da população alcançada, como da inclusão de novas patologias que estão no radar da associação.