Morreram mais pessoas no último mês do ano do que o registado em anos anteriores
“A evolução da mortalidade ao longo do tempo depende do envelhecimento da população e de outros fatores que condicionam a sua vulnerabilidade, assim como fatores extrínsecos, como a ocorrência de fenómenos climatéricos ou epidemiológicos pontuais e/ou sazonais, que afetam sobretudo os grupos em situação de vulnerabilidade”, explica em comunicado o INSA.
Segundo a análise efetuada pelo Departamento de Epidemiologia do INSA, os grupos etários onde se verificou o excesso de mortalidade foram aqueles acima dos 75 anos de idade, enquanto que, ao nível geográfico, foi nas regiões Norte, Lisboa e Vale do Tejo e Centro onde se ocorreram o maior número de mortes.
“No âmbito das suas atribuições e funções, o INSA procede diariamente à vigilância da mortalidade para identificação e quantificação de eventuais excessos de mortalidade, emitindo alertas às autoridades de saúde sempre que se observam aumentos de mortalidade não esperados. Neste sentido, o INSA publicará, no final de janeiro, o relatório da mortalidade anual (2022) por todas as causas e durante o primeiro trimestre estimativas da mortalidade atribuível à COVID-19”, salienta o documento.