Médis defende telemedicina como forma de alívio às urgências
A marca de saúde do Grupo Ageas Portugal tem apostado na sua plataforma de medicina online, a qual possibilita a realização de uma consulta imediata, substituindo, na grande parte das vezes, a necessidade de outro tipo de consulta. A ser utilizada maioritariamente (59%) por jovens com menos de 35 anos, a Médis pretende alargar este serviço a outras faixas etárias, para que exista uma utilização mais massiva pela população no geral, estimando impactos muito positivos no alívio do sistema de saúde - segundo o Serviço Nacional de Saúde (SNS), em 2023, 42% dos atendimentos em urgência hospitalar foram considerados não urgentes, dados que comprovam a relevância desta tese.
"Há uma boa parte das deslocações às urgências dos hospitais que, na verdade, não são urgências e estão a pesar no bom funcionamento e na resposta do sistema. O Médico Online parece-nos uma ótima alternativa a estas situações não urgentes. É isso que nos dizem os números do Médico Online Médis, que tem uma de taxa de eficácia acima dos 90%, refere André Rufino, responsável do Ecossistema Saúde do Grupo Ageas Portugal. “A telemedicina é por isso uma solução que pode ser cada vez mais relevante, não apenas para a Médis, mas para todo o sistema nacional de saúde, contribuindo para a sustentabilidade e para a melhoria do acesso, da utilização dos recursos, da comodidade e da segurança dos utilizadores, alerta o responsável.
Mulheres e homens recorrem de forma equitativa a este serviço da Médis, com a idade média de utilização a rondar os 32 anos. Contudo, segundo a mesma fonte, as consultas de psicologia têm maior procura pelo género feminino, estando em linha com os dados revelados pelo estudo “Saúde da Mulher”, incluído no Projeto Saúdes (https://www.saudes.pt/pt/), que mostram que as mulheres têm, genericamente, mais questões de saúde mental do que os homens.