Manual "Sono para Medicina Geral e Familiar" chega na próxima semana às bancas
A editora LIDEL apresenta o livro “Sono para Medicina Geral e Familiar”, coordenado por Susana Sousa, Pneumologista, Ana Rita Peralta, Neurologista e Assistente da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Ana Santa Clara, Psiquiatra e parte integrante do Centro de Electroencefalografia e Neurofisiologia Clínica e António Bugalho, Pneumologista e integrante do Serviço de Pneumologia do Hospital CUF Descobertas e do Hospital CUF Tejo. O livro conta ainda com a participação de 26 especialistas de diversas especialidades médicas.
De acordo com a Sociedade Portuguesa de Pneumologia, 52% dos portugueses sente que raramente ou apenas às vezes dorme bem, 75% dorme menos de 7 horas e 19% dorme menos de 6 horas por dias. Estes são números que demonstram a prevalência de distúrbios e patologias do sono na sociedade portuguesa, e a necessidade dos médicos de medicina geral e familiar, que são quem normalmente faz o primeiro contacto com o doente sobre estes problemas, terem a melhor e mais atualizada informação sobre este tema.
Durante a obra os autores dedicam-se à compreensão do sono normal, à sua evolução ao longo da vida e à fisiologia básica. Ao longo dos capítulos são retratados temas relativos à avaliação clínica, que englobam a estruturação da anamnese e exame objetivo, bem como a solicitação dos principais exames complementares nesta área. O livro termina com 23 subcapítulos, onde os autores descrevem as doenças do sono mais frequentes, organizadas de modo a poder transformar este manual numa ferramenta útil na prática clínica.
A obra, que chega durante a próxima semana às bancas, destina-se a médicos e internos de várias especialidades, entre as quais Medicina Geral e Familiar, estudantes de Medicina, e a outros profissionais da área de saúde.
“O objetivo do presente livro é facultar aos clínicos uma revisão atualizada e baseada na melhor evidência científica nesta área específica, promovendo e melhorando os cuidados de quem necessita de ajuda e assistência. (…) Para que o sono passe a ser avaliado como um sinal vital, é necessário conhecer a sua fisiologia, evolução ao longo da vida e a forma de abordar, diagnosticar, orientar ou tratar os principais distúrbios do sono.”, revelam os coordenadores.