International Society on Thrombosis and Haemostasis

Laboratório de Hemostase do CHUC integra rede de laboratórios de referência internacional para o Estudo de Geração de Trombina

O Laboratório de Hemostase do Serviço de Patologia Clínica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), do qual é responsável o médico patologista, João Mariano Pego, passará a ser um dos Laboratórios de Referência a nível mundial responsáveis pelo Estudo de Geração de Trombina que a International Society on Thrombosis and Haemostasis irá promover e que incluirá laboratórios dos Estados Unidos da América, da Europa, da Austrália e da África do Sul.

Foi no âmbito do ISTH 2023 Congress, (International Society on Thrombosis and Haemostasis), que teve lugar em Montréal, Canadá, no final do mês de junho, que João Mariano Pego, aceitou o convite para integrar o estudo do Comité Científico de Geração de Trombina passando, assim, o Laboratório de Hemostase do CHUC a constituir-se como um dos laboratórios de referência internacional.

João Mariano Pego explica que “o Teste de Geração de Trombina (TGT) é um ensaio global para a avaliação do equilíbrio hemostático. As aplicações clínicas e diagnósticas do TGT incluem: distúrbios trombóticos, como AVC, síndrome coronário agudo, trombose de stent, síndrome antifosfolipídico, risco de trombose venosa profunda, risco de recorrência de tromboembolismo venoso, risco de trombose consecutiva a cirurgia cardíaca em neonatos, ECMO, trombose associada a cancro, recorrência de cancro mama; distúrbios hemorrágicos, como hemofilia, doença de Von Willebrand, distúrbios

hemorrágicos adquiridos, doença cardiovascular, nomeadamente predição de hemorragia em cirurgia cardíaca; diagnóstico de coagulopatias em doenças infeciosas, como infeções bacterianas e sépsis, infeções virais, COVID-19 e terapêutica antitrombótica”.

João Mariano Pego refere, ainda, o facto de “hemorragia e trombose serem condições desafiadoras para os médicos devido ao seu potencial impacto crítico nos doentes. Avaliar o equilíbrio hemostático do doente refletindo o risco de hemorragia ou tromboembolismo é, portanto, crucial”, conclui.

 

Fonte: 
Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC)
Nota: 
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Foto: 
Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC)