Investigadores portugueses vão criar medicamento para proteger o cérebro das metástases do cancro da mama
Este projeto surge com o intuito de desenvolver um medicamento, inspirado nos próprios anticorpos do nosso corpo, mas capaz de chegar ao cérebro e matar as células de metástases de cancro de mama aí instaladas. Segundo Miguel Castanho, investigador do iMM e Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e responsável pelo projeto, “a sua singularidade (do projeto) é trabalhar para criar uma esperança para alguns tipos de cancro ainda sem medicamentos eficazes disponíveis”.
A equipa do projeto é composta por investigadores de excelência, em duas instituições portuguesas e duas espanholas, das áreas de manipulação de anticorpos, transporte de medicamentos do sangue para o cérebro, replicação de doenças humanas em animais e triagem de novos medicamentos no corpo.
Este projeto foi um dos vencedores da quarta edição do Concurso de Apoio a Projetos de Investigação em Saúde da Fundação “la Caixa”, que contou com 644 candidaturas. A iniciativa tem como finalidade identificar e promover projetos de excelência científica e de maior potencial e impacto na sociedade, tanto na investigação básica como na investigação clínica ou translacional.