Foi a primeira unidade em Portugal a iniciar-se neste procedimento

Grupo HPA Saúde realiza a 100ª biópsia prostática por microecografia

O Hospital Particular do Algarve de Gambelas (Faro) foi a primeira unidade em Portugal a iniciar-se nas biópsias prostáticas por microecografia, sendo que passados cerca de nove meses comemora o seu 100º procedimento, nesta área inovadora da urologia.

Os sistemas de ecografia convencionais operam habitualmente em frequências que variam entre 5 a 7 MHz. Recentemente, desenvolveram-se sistemas ecográficos inovadores que operando a frequências mais elevadas (21 a 29 MHz), melhoram a resolução da imagem em cerca de 300%. Este incremento na resolução espacial, como acontece com a microecografia prostática, permite uma visualização e caraterização mais detalhada e precisa das imagens, permitindo também a identificação de regiões suspeitas de malignidade, aumentando a probabilidade de deteção do cancro.

Além disso, estes sistemas têm contribuído também para a estratificação de risco de carcinoma prostático, com uma taxa de deteção precoce e elevada para a doença de alto risco, possibilitando ao mesmo tempo uma redução na deteção da doença insignificante e, consequentemente restringir a instituição de terapias desnecessárias.

“Estamos muito satisfeitos com os resultados que temos obtido”, revela o Prof. Doutor Tiago Rodrigues, Urologista e grande impulsionador desta técnica. “Chegar ao 100º procedimento, com um apuramento de 68% de casos com cancro da próstata, é efetivamente motivo de grande satisfação. Significa que conseguimos realizar diagnósticos precoces com este exame, mas significa sobretudo que fomos capazes de melhorar a sobrevida e qualidade de vida dos doentes”.

Acreditamos que a inovação tecnológica só acrescenta valor nestes termos: quando é capaz de fazer a diferença na vida das pessoas e, a biópsia prostática por microecografia trouxe-nos essa possibilidade.

O carcinoma da próstata é a neoplasia maligna mais frequentemente diagnosticada no sexo masculino no mundo ocidental e a segunda causa de morte por cancro nos homens. Estes indicadores revelam a importância de um diagnóstico precoce e de um estadiamento preciso para a implementação de uma terapêutica adequada, atempada e personalizada.

Fonte: 
Grupo HPA
Nota: 
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