Governo admite confinamento até meio de março

Segundo a Marta Temido, o objetivo é atingir “uma ocupação de unidades de cuidados intensivos abaixo das 200 camas e uma incidência acumulada a 14 dias abaixo dos 60 casos por 100 mil habitantes”
Os números de novos casos diários têm “tendência para decrescer”, mas “nada está adquirido”, salientou a Ministra da Saúde à saída da reunião com epidemiologistas que decorreu esta manhã no Infarmed.
Marta Temido salientou ainda que o confinamento decretado em 15 de janeiro marcou o início do decréscimo do número de novos casos, embora este tenha sido “mais acentuado” a partir do agravamento das medidas e o fecho das escolas que ocorreu a 21 de janeiro.
De acordo com a ministra da Saúde, o confinamento teve impacto nas estimativas que o Instituto nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge fez sobre a possibilidade de, nesta altura, a variante mais contagiosa do SARS-CoV-2 descoberta no Reino Unido atingir 60 por cento de prevalência, conseguindo-se “reduzir a sua predominância”.
Marta Temido adiantou, ainda, que o Ministério já pediu à Direção-Geral da Saúde que reavalie os critérios para testagem de contactos com pessoas infetadas no sentido de qualquer contacto, independentemente do risco, poder ter acesso a um teste.