Fundação Amélia de Mello distingue investigação sobre Síndrome de Angelman
A escolha do júri da edição 2019 da Bolsa Pedro Maria José de Mello Costa Duarte teve em consideração cinco diferentes critérios, nomeadamente a adequação ao âmbito da Bolsa, o impacto clínico nas condições de diagnóstico, tratamento e condições de vida, sustentabilidade no tempo da solução proposta, qualidade e exequibilidade.
Esta Bolsa, criada há seis anos com a colaboração ativa da José de Mello Saúde, destina-se a apoiar, de dois em dois anos, profissionais e estudantes de medicina e enfermagem, técnicos de meios complementares de diagnóstico e terapêutica, de bioengenharia e de tecnologias de informação, individualmente considerados, ou integrados em equipa, que desenvolvam trabalhos de investigação em Síndrome de Angelman.
A Síndrome de Angelman é uma doença genético-neurológica descoberta nos anos 60 do século passado pelo pediatra inglês Harry Angelman, que se estima afetar 1 em cada 15.000 nascidos vivos e que é caracterizada pelo atraso no desenvolvimento, dificuldade na fala, distúrbios no sono, convulsões, movimentos desconexos e sorriso frequente.
A FAM foi instituída em outubro de 1964 por iniciativa de D. Manuel de Mello, genro de Alfredo da Silva, em homenagem à sua mulher e para dar continuidade e reforçar a obra social do Grupo CUF.