Farmácias reafirmam competência para realização de testes rápidos de rastreio à Covid-19

“As farmácias, enquanto rede de saúde pública que abrange todo o País, assumem a sua obrigação de contribuir para este objetivo nacional. Todos os serviços de saúde habilitados devem ajudar a detetar e a interromper o mais cedo possível as cadeias de transmissão”, declara Duarte Santos, membro da Direção da ANF.
Desde o início da pandemia que milhares de portugueses procuram os seus farmacêuticos comunitários para fazerem testes rápidos à COVID-19. A ANF recomendou o seu uso para rastreio das próprias equipas das farmácias, até ser possível reunir evidência quanto à fiabilidade dos testes e da resposta estratégica no âmbito da Saúde Pública.
A Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2 veio reconhecer a importância dos Testes Rápidos de Antigénio (TRAg) na redução e controlo da pandemia, recurso adotado maciçamente noutros países.
Segundo a ANF, “as farmácias reúnem todas as competências técnicas para a realização segura deste serviço. Por iniciativa do Ministério da Saúde, já fazem testes rápidos orientadores para o diagnóstico a doenças como o HIV-sida e hepatites”.
Sendo que, atualmente, as farmácias comunicam os resultados positivos dos testes rápidos de antigénio à SARS-CoV-2 ao médico prescritor e à linha Saúde 24, a ANF afirma que os sistemas informáticos estão também “preparados para partilhar dados com o SNS, como acontece no registo da vacinação contra a gripe”.