Posição conjunta da OF, APF e ANF

Farmácias querem integrar plano de vacinação contra a Covid-19

Numa carta conjunta, a Ordem dos Farmacêuticos, a Associação de Farmácias de Portugal (AFP) e Associação Nacional de Farmácias (ANF) mostra a sua disponibilidade para integrar o plano de vacinação contra a Covid-19 e contribuir “para a vacinação dos portugueses no mais curto espaço de tempo que as circunstâncias exigem”.

As três organizações garantem que os “farmacêuticos estão cientificamente preparados para vacinar”, sublinhando que há mais de 12 anos que, nas farmácias portuguesas, o fazem, “administrando anualmente mais de 1 milhão de vacinas e injetáveis”, garantindo “proximidade, segurança, conveniência, conforto e humanismo”.

Atendendo que a vacina Covid-19 “é uma conquista importante na inovação terapêutica contra a pandemia, para a qual muitos Farmacêuticos contribuíram”, estes profissionais querem “continuar a contribuir para que chegue a quem dela precisa de forma segura e rápida”.

“Devemos tirar conclusões da recente vacinação contra a gripe. Aproveitar para planear e organizar melhor, contando com a competência dos Farmacêuticos e das Farmácias”, apelam reforçando o seu papel no que diz respeito à distribuição e armazenamento de medicamentos.

“Os Farmacêuticos lideram com absoluta competência o processo de distribuição e armazenamento de medicamentos, que no caso da vacinação Covid-19 implica condições especiais de frio e segurança, bem como uma infraestrutura adequada para garantir a administração, em alguns casos de duas doses, num curto espaço de tempo”.

Para tal pedem que se siga o exemplo do que está a ser feito noutros países “como o Reino Unidos, os Estados Unidos, a Irlanda, o Canadá e a Austrália, que já integraram ou estão em processo de integração dos Farmacêuticos comunitários no Plano de Vacinação Covid-19, através das suas redes nacionais de Farmácias”.

“Seria incompreensível que Portugal, tendo uma das melhores redes de Farmácias da Europa, com três farmacêuticos, em média, por farmácia, com mais de 5.000 farmacêuticos habilitados para administrar a vacina, não utilizasse esta capacidade instalada para executar o Plano de Vacinação Covid-19. Incompreensível essencialmente para os Portugueses”, afirmam.

Por isso, reiteram a sua posição: “estamos disponíveis, estamos juntos para trabalhar em mais esta linha da frente contra a pandemia”.

“Cabe a quem coordena esta complexa operação no Ministério da Saúde fazer esta opção”, escrevem reforçando o desejo de “estar do lado certo da história, garantindo a nossa disponibilidade, de Norte a Sul, nas aldeias do Litoral e do Interior, nas Regiões Autónomas, junto daqueles que são a nossa razão de ser: os Portugueses”.

Fonte: 
LPM Comunicação
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
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