Estudo revela um aumento de anticorpos após segunda toma da vacina Pfizer/BioNTech
Num comunicado conjunto, o Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) e o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO) sublinham que, embora as vacinas de mRNA tenham sido aprovadas e sejam seguras, à medida que são introduzidas em todo o mundo e administradas a milhões de pessoas “existe uma necessidade premente de avaliar a sua eficácia nos diferentes níveis populacionais”, o que exige meses de estudos epidemiológicos.
A duas instituições têm vindo a colaborar em projetos de vigilância do vírus SARS-CoV-2 em profissionais de saúde. Em fevereiro, os primeiros resultados do estudo de eficácia, três semanas após a primeira administração da vacina da Pfizer/BioNTech, apontavam para cerca de 90% dos profissionais envolvidos a desenvolver uma resposta imunitária.
Três semanas após a administração da segunda dose da vacina, os valores subiram acima de 99%, “garantindo uma forte resposta imune, que está na base da proteção à doença”, sublinham as instituições.