ESTeSC-IPC premeia investigação de estudantes e docentes
Estas iniciativas pretendem promover “uma cultura de investigação” na ESTeSC-IPC, explica o vice-presidente, Telmo Pereira. “As Instituições de Ensino Superior são, por natureza, locais de produção e transmissão de conhecimento, pelo que a investigação científica terá de ser identificada, necessariamente, e a par com o Ensino, como um core business da sua atividade”, frisa, lembrando que “os desafios colocados presentemente ao nível dos Politécnicos vêm acentuar ainda mais a necessidade de fomentar uma cultura científica forte, consequente com a sua missão e valores, e alinhada com a sua matriz identitária”.
O Prémio L@bYRA será atribuído, anualmente, no Dia da Escola (18 de março). A cada ano, serão identificados, por curso, os melhores projetos de investigação de licenciatura e mestrado, desenvolvidos nas unidades curriculares de Investigação Aplicada (1.º Ciclo) ou Tese (2.º Ciclo). Os autores desses trabalhos serão desafiados a apresentá-los numa sessão pública, perante um júri que selecionará os três vencedores. Serão atribuídos prémios de 500 euros (1º classificado), 250 euros (2º classificado) e 100 euros (3º classificado).
No que respeita ao projeto I2D, prevêem-se apoios até 10 mil euros para dois projetos multi e inter-disciplinares. São elegíveis para concurso projetos de investigação de caráter exploratório, implementados em cocriação entre, pelo menos, dois departamentos da ESTeSC-IPC, preferencialmente envolvendo estudantes e focados em ideias originais que visem lançar novas linhas de investigação de carácter interdisciplinar. As candidaturas à primeira edição do projeto decorrem até 30 de junho.
Para além da valorização da atividade científica em termos gerais, a Presidência da ESTeSC-IPC espera, com estas iniciativas, “promover um envolvimento mais ativo dos estudantes na aquisição de competências aplicadas à investigação em saúde”, formando diplomados com “um perfil de competências que incorpore as metodologias da investigação como algo estruturante e fundamental à construção de um profissional alinhado com os desafios do futuro”, descreve Telmo Pereira. Por outro lado, este pode ser também um incentivo à procura de formação avançada por parte dos estudantes, “correspondendo a um alinhamento com uma trajetória de incremento na proporção de profissionais doutorados na área das tecnologias da saúde”, acrescenta.