Domingo, dia 20 de outubro

ESEnfC, ULS Coimbra e reumatologistas organizam rastreio gratuito à osteoporose

É com um rastreio de avaliação do risco de fraturas osteoporóticas, dirigido a pessoas com mais de 40 anos, que a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), o Serviço de Reumatologia da Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra e a Associação Portuguesa de Profissionais de Saúde em Reumatologia (APPSReuma) vão, no próximo domingo (20 de outubro), comemorar o Dia Mundial da Osteoporose.

O rasteiro gratuito, a decorrer entre as 10h00 e as 18h00, no Alma Shopping, em Coimbra, visa calcular a possibilidade de ocorrência de fratura a 10 anos, com entrega de resultados e recomendações personalizadas.

Adicionalmente, serão realizadas intervenções educativas no âmbito da prática de exercício físico e da nutrição, que ajudam a prevenir a osteoporose e a manter os ossos saudáveis.

Caraterizada pela diminuição da densidade mineral óssea responsável pela resistência e solidez da generalidade do esqueleto, a osteoporose é uma doença crónica progressiva, que pode ser muito incapacitante, devido ao aumento da fragilidade dos ossos e, como consequência, do risco de fratura.

Em Portugal, a osteoporose atinge 17% das mulheres e 2,6 % dos homens em idade adulta, sendo mais frequente nas mulheres pós-menopáusicas e em indivíduos idosos, embora possa afetar qualquer pessoa.

Prevê-se que uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens, após os 50 anos de idade, virão a sofrer uma fratura osteoporótica, o que representa um grave problema de saúde pública (dada a sua elevada prevalência), estando a ele ligados numerosos custos económicos e sociais.

Não tendo cura, entre as formas de tratamento para a osteoporose incluem-se a melhoria dos hábitos alimentares, a prática de exercício físico regular, a cessação tabágica (no caso dos fumadores), suplementos de cálcio e vitamina D e, ainda, medicação para o fortalecimento dos ossos.

 
Fonte: 
ESEnfC - Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Foto: 
ESEnfC - Escola Superior de Enfermagem de Coimbra