É urgente sensibilizar população para sinais de alerta de AVC, alertam especialistas
Da avaliação feita, constata-se que a maioria dos pacientes idosos, diabéticos, hipertensos, obesos e com insuficiência cardíaca consideram os hospitais como locais potencialmente não seguros e, por isso, evitam aí deslocar-se. Mas, são estes os doentes que têm maior risco de AVC e de AVC’s mais graves.
O AVC pode também surgir como potencial complicação da infeção SARSCoV2: em duas séries de casos é descrito que 36% dos pacientes com COVD-19 têm complicações neurológicas, sendo as mais comuns tonturas, cefaleia ou encefalopatia.
Segundo o Núcleo de Estudos da Doença Vascular Cerebral (NEDVC) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) “é urgente sensibilizar a população para os sinais de alerta de AVC e para o que deve ser feito em caso de suspeita de AVC”.
Uma das mensagens que mais importa realçar é de que “os hospitais continuam a manter ativos os circuitos para tratamentos de doentes sem COVID19”.
Por isso a especialidade apela a que “perante sinais ou sintomas suspeitos de AVC não deixar de contactar o 112, ativando a Via Verde do AVC para referenciação correta e atempada aos serviços de emergência, de modo a permitir realização de terapêutica de fase aguda adequada, minimizando as sequelas”, apesar do confinamento.
“O AVC é uma emergência médica”, alerta Núcleo de Estudos da Doença Vascular Cerebral (NEDVC) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) que reforça importância da manutenção da terapêutica prescrita. “Não há indicação para suspender qualquer das terapêuticas previamente prescritas, sem indicação de médico assistente”, esclarece em comunicado