Estudo

Dois terços das mães estariam mais confiantes e confortáveis a amamentar em público se fosse considerado “normal”

O aleitamento materno existe há tanto tempo quanto nós existimos. Estamos também mais conscientes que nunca acerca dos seus benefícios para a saúde do bebé e da mãe. No entanto, em muitas partes do mundo, ainda existem tabus em torno da amamentação – sinalizando a necessidade de dar mais apoio às mães e aos pais para alimentar à sua maneira.

No âmbito da Semana Mundial da Amamentação (1–7 Agosto), para compreender alguns dos desafios que os pais enfrentam quando alimentam os seus bebés e para os apoiar a fazê-lo à sua maneira, a Philips questionou mais de 6000 mulheres em 25 países sobre aquilo que as impedia de amamentar os seus bebés em qualquer altura e em qualquer lugar.

Amamentar em público – ainda não é considerado ‘normal’

Os resultados mostram que ainda há trabalho a fazer para apoiar e capacitar as mães na sua escolha de amamentar em público. Cerca de dois terços (66%) das mães a nível mundial diz que se sentiriam mais confiantes e confortáveis a amamentar em público, se fosse considerado “normal”.

Sentir-se envergonhada ou desconfortável para amamentar ao pé de pessoas que não conhece (52%), é a principal razão para as mulheres se sentirem hesitantes ou não considerarem a  amamentação em público. Os resultados também revelaram que muitas mães (40%) não consideram a possibilidade de extrair leite em público, com cerca de 69% em França e 17% nos EUA.

Os resultados variam entre culturas e países e a amamentação ou a extração de leite em público não é algo que todas as mães desejem fazer. Na Philips, reconhecemos que cada viagem de amamentação é única e pessoal para os pais e para o bebé, não existe uma forma certa ou errada. Os pais podem escolher alimentar o seu bebé diretamente do peito da mãe, ou com leite de fórmula, em biberão, ou ambos. Alguns podem optar por dar de mamar em público ou no conforto da sua própria casa. Qualquer que seja a escolha, a Philips quer capacitar e apoiar todos os pais com soluções que apoiem cada uma destas escolhas.

As mães devem sentir que têm o “direito”

Os resultados continuam a revelar que embora a maior motivação para as mães a nível mundial, de amamentar em público, é serem capazes de alimentar os seus bebés assim que necessitam (59%), quase metade (47%) a nível mundial diz que ter o “direito” de amamentar em público também as motivaria a fazê-lo, subindo para 57% na Áustria e Canadá e descendo para 31% na África do Sul.

Só através de uma maior sensibilização para o aleitamento materno, encorajando a mudança de políticas de amamentação e criando comunidades mais solidárias em torno das mães, que as habilitam a alimentar à sua maneira, é que mais pessoas começarão a reconhecer e a promover a amamentação como um direito humano básico.

As mães merecem um maior apoio

Muitas mães dizem que um maior apoio por parte de outras mães as ajudaria a sentirem-se mais confortáveis a amamentar em público, com 33% das mães nos EUA e 30% em Espanha e México. Um apoio dos parceiros é igualmente importante, na Colômbia (41%), México e Chile (ambos 40%), em comparação com Áustria (17%) e Alemanha (13%).

Estes números indicam que muitas mães adorariam ver a compreensão e perceção geral da sociedade sobre a amamentação, a passar de algo impróprio ou desnecessário, para um dos mais naturais e fundamentais atos de cuidados, a nível mundial. Esta mudança só pode acontecer educando mais pessoas sobre o valor do aleitamento materno, iniciando mais conversas sobre o mesmo e defendendo as escolhas dos pais para a alimentação que melhor lhes convier – algo que está nas nossas mãos de todos.

BreastStories: apoiar e fortalecer os pais

Acreditamos que os pais se devem sentir apoiados e capacitados ao longo desta viagem e que devem ser pais à sua maneira. Isto inclui alimentar o seu bebé quando e onde quiserem – em restaurantes, bares, parques e em transportes públicos. É por esse motivo que durante a Semana Mundial da Amamentação, a Philips reforça a conversa em torno deste tópico, criando uma comunidade online de apoio às mães e aos pais, para que nunca se sintam sozinhos. Há um grande poder em falar das suas experiências com profissionais de saúde, consultores de lactação, em aulas pré-natais, através de aplicações e comunidades online e com a família, amigos e outras mães.

Através da aplicação Bebé+ os pais de todo o mundo podem registar informações de alimentação, bem como acompanhar o desenvolvimento do seu bebé, como o peso, a altura e o perímetro da cabeça, durante o primeiro ano de vida. A amamentação pode ser maravilhosa, mas nem sempre é simples ou fácil para as mães. Sentir-se confortável é a chave para uma experiência de amamentação positiva, uma vez que facilita a libertação de leite.

É importante a comunidade estar unida para apoiar os pais na sua maneira de ser e capacitá-los a alimentar o seu bebé, em qualquer altura e em qualquer lugar, da forma que pretendem.

Outras estatísticas chave da investigação global:

  • 36% das mulheres sentir-se-iam mais confiantes e confortáveis a amamentar em público se vissem outras mulheres à sua volta a fazê-lo.
  • Cerca de 1 em cada 4 mães grávidas sente-se incomodada em exprimir a sua opinião sobre este tema em público.
  • 30% das mulheres gostariam de poder amamentar ou extrair leite enquanto viajam, trabalham, lavam a roupa/ realizam tarefas domésticas, durante o jantar com amigos/ família num restaurante, ou enquanto visitam amigos e familiares.
Fonte: 
Ipsis
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.