Doenças infeciosas podem aumentar se deixar de haver serviços de saúde ou estruturas de saneamento
Na declaração, os parlamentares pedem aos seus pares para “promoverem uma agenda que incentive a doação de medicamentos e recursos médicos” cuja escassez “ameaça a vida de milhares de pessoas”, em particular ao oxigénio e às reservas de sangue.
Para o Presidente Ricardo Baptista Leite, a possível destruição da rede de saneamento e as crescentes dificuldades no acesso à água potável irão levar “ao aumento do risco de doenças infeciosas que poderão ameaçar milhões de ucranianos”. No que toca aos restantes cuidados de saúde, o Presidente da UNITE admite que é “essencial manter os programas de vacinação de crianças, bem como os cuidados de saúde materno-infantis” sob pena de “vermos novos surtos de doenças infeciosas” num país que já por si “tem das menores taxas de vacinação da europa” numa alusão aos diferentes surtos de sarampo e outras doenças que são preocupantes no país do leste da Europa.
A UNITE, organização que junta mais de 200 parlamentares em cerca de 80 países, mostra-se também “extremamente preocupada” com a possibilidade de pessoas que vivem com VIH/SIDA e outras condições “ficarem sem acesso a medicamentos que garantem o controlo destas doenças”.
Por último, os membros do comité-executivo deixam ainda um apelo para que se garantam as condições para acolher “todos aqueles que fogem da guerra na Ucrânia”, assegurando que os sistemas de saúde estão preparados para responder a todos os que precisem de respostas de saúde.