Doação e Transplantação aumentam após dois anos de pandemia
De acordo com a nota divulgada pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), “após dois anos de pandemia, que obrigaram a uma reorganização da atividade hospitalar, assistimos à retoma da atividade de doação e transplantação de órgãos, tecidos e células, com aumento de forma generalizada em todas as áreas”.
Segundo o IPST, a doação de órgãos de dador falecido aumentou cerca de 19%, com mais 49 dadores, verificando-se ainda um aumento de 12% na transplantação com mais 86 órgãos transplantados em 2021, quando comparado ao ano de 2020.
O instituto salienta ainda que “o número de transplantes realizados a partir de dador vivo apresenta um ligeiro decréscimo, quando comparado com a atividade de 2020. Ainda assim, destaca-se realização de dois transplantes renais ao abrigo do protocolo internacional com Espanha e Itália”.
O IPST refere também que a atividade com tecidos e células apresenta também tendência crescente, tendo-se observado um aumento de cerca de 15% do número de tecidos colhidos. “Relativamente à atividade com células, mantem-se estável o número de dadores tipados, mas ainda assim, verifica-se um aumento do número de transplantes de progenitores hematopoiéticos realizados em 2021 de cerca de 4%”.
O Instituto Português do Sangue e da Transplantação, IP (IPST), através da Coordenação Nacional da Transplantação, divulga os dados da atividade de colheita e transplantação de órgãos, tecidos e células de 2021, numa sessão que irá decorrer, esta terça-feira, 3 de maio, entre as 9h45 e as 12h45, no Centro de Sangue e Transplantação de Lisboa – Área Funcional da Transplantação (Hospital Pulido Valente).