DGS espera que a utilização de testes rápidos ajude reduzir e controlar a transmissão da doença

Graça Freitas adiantou ainda que utilização de testes rápidos vai permitir dois objetivos essenciais: “reduzir e controlar ainda mais a transmissão da doença e prevenir e mitigar o impacto da doença no sistema de saúde, nos seus serviços e nas populações mais vulneráveis”.
A Diretora-Geral da Saúde esclareceu que estes testes devem ser utilizados em três contextos: em pessoas sintomáticas, nos primeiros cinco dias de sintomas; em pessoas sem sintomas mas em situações concretas, nomeadamente em situação de surto em que a rapidez é muito importante, e em situações de rastreio periódico de profissionais de saúde em contexto de maior risco de exposição. “Uma pessoa com um teste rápido de antigénio negativo, numa pessoa com forte suspeita clínica de Covid-19, não dispensa a realização de um teste molecular (PCR) para a confirmação”, sublinhou.
A norma com a nova Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2, que entra em vigor às 00:00 do dia 9 de novembro, foi hoje publicada pela DGS.
Estes testes são o resultado da evolução do conhecimento e seguem as atuais recomendações das organizações de saúde internacionais e é sustentada “na melhor evidência científica disponível”, observou.
Para Graça Freitas, “a vantagem destes testes são a sua rapidez. Oferecem a quem está no terreno, aos médicos e profissionais de saúde, resultados mais precocemente que permitem implementar mais rápidas medidas de saúde pública”.