DGS deixa algumas recomendações para uma época festiva segura

O subdiretor Geral da Saúde começou por recomendar que se siga com rigor as regras “em vigor nesta quadra que se inicia na próxima semana, relativamente ao nosso concelho, em termos quer da mobilidade, quer ainda em relação a eventuais restrições”.
Em segundo lugar, relembrou que “se estiver doente, com sintomas, ou estiver sujeito a isolamento profilático, tem o dever, obrigação e solidariedade de estar afastados dos restantes”.
Por outro lado, apelou à redução dos contactos “antes e durante as quadras festivas”. Segundo Rui Portugal, em vez de socializar com um número vasto de pessoas, devemos tentar reduzir esse número, para diminuir “a probabilidade e o risco de ser contaminado”.
A redução do tempo de exposição, é a quarta medida anunciada. “Em vez de estarmos juntos cinco horas, vamos tentar estar juntos num tempo mais limitado de 1h ou 2, para que possamos evitar dissabores no futuro”, afirmou.
Em quinto lugar, “temos de ter um comportamento mesmo que seja exatamente o contrário do habitual, que passa por reduzir os contactos em termos de núcleo familiar”, ou seja membros da família, mas que não coabitam na mesma casa.
Rui Portugal referiu ainda que “devemos limitar todas as celebrações e contactos nesta época festiva ao agregado familiar com quem se habita”, o que vai em concordância com a medida anterior. O responsável sugere o contacto com outros membros por meios digitais, ou em contactos rápidos, no jardim, ou no patamar das escadas.
Por outro lado, enumerou uma medida que já todos conhecemos: a de adotar sempre o distanciamento físico em todas as ocasiões”, sobretudo, durante a preparação das refeições porque, explicou Rui Portugal, as cozinhas são locais de alto risco.
A regra úmero oito tem que ver com o arejamento e desinfeção dos espaços, que contribui para um menor risco de propagação do vírus. Nesse sentido, acumulando com todas as outras medidas “é mais uma forma de estarmos melhor protegidos”, disse.
As regras básicas de lavagem de mãos, etiqueta respiratória, uso de máscara em espaços fechados ou exteriores caso não seja possível garantir a distância de segurança, também não devem ser esquecidas
Por fim, Rui Portugal alertou para a partilha de objetos. “Se estiver em conjunto com os agregados familiares não coabitantes, atenção à partilha desses objetos, como por exemplo talheres, copos, entre outros”.
“O esforço de solidariedade tão presente nesta quadra festiva também é proteger os outros”, referiu o responsável dizendo que “é um belo presente que podemos dar uns aos outros”