DGS assegura que votação dos eleitores em isolamento “é um ato seguro”
Durante a conferência de imprensa no Ministério da Administração Interna, na qual estiveram também presentes a Ministra Francisca Van Dunem, e o Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Antero Luís, Graça Freitas lembrou que “os cidadãos que estão em isolamento, nomeadamente os contactos de risco, têm de sair do isolamento para fazer testes e esse é um movimento seguro”.
De acordo com a Diretora-Geral da Saúde, se as pessoas cumprirem as regras e usarem as medidas de proteção individual, estes atos são seguros. A saída é exclusivamente para exercer o seu direito de voto. É um “ato seguro”, sublinhou, salientando que estes eleitores “devem ir em viatura própria ou a pé” para o local de voto.
Para Graça Freitas, “o grande objetivo é mitigar ao máximo o encontro entre pessoas que possam transmitir a doença e outras que estejam suscetíveis”, pelo que valorizou a indicação de um horário específico de voto para as pessoas em isolamento, no entanto, considera que “não é impeditivo que alguém que queira ir exercer o seu direito de voto naquele horário também o faça.
“Os portugueses têm dado ao longo das outras eleições nestes dois anos sinais de grande maturidade em aplicar regras e recomendações”, acrescentou Graça Freitas, explicando que “é uma questão de os cidadãos se organizarem e de se apresentarem ao processo. Uma vez apresentados ao processo eleitoral, todos terão de cumprir as regras”, aproveitando para relembrar aos cidadãos a obrigação de uso de máscara, higienização das mãos e manutenção do distanciamento.