Cuidadores Informais pedem que seja ouvida a sua voz, sempre que se discutirem os seus direitos
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Os números confirmam que há ainda muito a fazer. O mais recente inquérito aos cuidadores informais portugueses, feito pelo Movimento em março passado, revela que 59,1% dos inquiridos desconhece a existência do Estatuto, enquanto 77,2% o consideram incompleto. E isto por ser pouco abrangente (22,1%), por ser, em termos de acesso, muito burocrático e limitado (21,3%), por não proporcionar os apoios suficientes, capazes de suprir as necessidades existentes (20,1%), entre muitos outros motivos.
Para o Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais, estes dados confirmam a necessidade de uma revisão do Estatuto, que deve começar por ouvir o que pensam os cuidadores informais, quais as suas necessidades, a melhor forma de os ajudar a ultrapassar os desafios inerentes à atividade que desempenham. Com o vídeo que será partilhado em diferentes meios, são eles os protagonistas, é a eles que é dada voz.
“É essencial ouvir os interessados em todo este processo, ou seja, os cuidadores informais”, refere Pedro Moura, Diretor-Geral da Merck Portugal, que apoia o Movimento e todo o trabalho que tem desenvolvido até ao momento. “O inquérito realizado recentemente confirma que há ainda muito a fazer para ajudar estes cuidadores. E a Merck não podia ficar indiferente a este facto, ajudando a dar-lhes a voz que até aqui tem sido pouco ou nada ouvida. A nossa missão, As One for Patients, passa também por reconhecer as dificuldades que enfrentam estes cuidadores que cuidam de doentes e procurar melhorar a sua saúde e bem-estar.”
Veja o vídeo da campanha: