Pandemia

Covid-19 já fez mais de três milhões de mortes em todo o mundo

Segundo a Universidade Johns Hopkins, a pandemia Covid-19 já fez mais de três milhões de mortes em todo o mundo. Este número foi atingido um dia depois de o responsável da Organização Mundial de Saúde (OMS) ter alertado que o mundo estava a "aproximar-se da maior taxa de infeção" alguma vez vista.

Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou na passada sexta-feira que "os casos e mortes continuam a aumentar a taxas preocupantes". “Globalmente, o número de novos casos por semana quase duplicou nos últimos dois meses”, afirmou.

Segundo a agência noticiosa AFP, durante a última semana, registou-se uma média de 12 mil mortes por dia em todo o mundo.

Os EUA, a Índia e o Brasil - os países com mais infeções registadas - foram responsáveis por mais de um milhão de mortes entre eles.

No entanto, admite-se que estes números podem não refletir os dados reais da pandemia e que os números podem ser bastante mais elevados.

860 milhões de vacinas administradas

Os últimos balanços oficiais dão conta de que já foram administradas mais de 860 milhões de doses de vacinas contra a Covid19 em 165 países em todo o mundo.

No entanto, segundo o diretor-geral da OMS esta não está a chegar a todos os que precisam dela. “A equidade da vacina é o desafio do nosso tempo - e estamos a falhar”, referiu em conferência de imprensa.

Os dados mostram que, entre os países com acesso às vacinas, aqueles que apresentam taxas de vacinação mais elevadas, como é o caso do Reino Unido ou Israel, têm vindo a assistir a uma diminuição de novas infeções.

Aqueles com elevadas taxas de vacinação, como o Reino Unido e Israel, viram o seu número de novas infeções diminuir drasticamente.

De acordo com um médico israelita, o país está perto de alcançar a imunidade de grupo, tendo já sido vacinada mais de metade da sua população.

No entanto, e segundo dado Our World in Data da Universidade Oxford, apesar do país ter distribuído 119 doses por cada 100 pessoas, apenas 2,81 doses por 100 foram administradas nos territórios palestinianos. E muitos outros países, ao redor, do mundo ainda esperam que sejam entregues as primeiras doses de vacinas.

Isto demonstra que as vacinas não estão a ser partilhadas de forma justa entre os países ricos e os países mais pobres.

Tedros Adhanom Ghebreyesus salientou que nos países ricos, uma em cada quatro pessoas recebeu uma vacina, em comparação com apenas uma em cada 400 nos países mais pobres.

Fonte: 
BBC
Nota: 
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Foto: 
Pixabay