“O balanço da iniciativa é muito positivo. Tanto nas componentes pessoal como desportiva, mas sobretudo pela visibilidade conseguida, que permitiu reunir um valor que possibilita ajudar um pouco mais o dia a dia de uma instituição com uma missão muito especial, e, ao longo da jornada, desmistificar a luta contra o cancro ao longo da nossa costa, no contacto com as pessoas”, sublinha o promotor da iniciativa.

Licenciado em Educação Física e Desporto e MBA em Gestão Desportiva e consultor no departamento de marketing de um conhecido grupo vínico português, Pedro Nuno Costa encontrou no projeto uma forma de dar a volta por cima, depois de três “lesões complicadas” nos ombros – e outras tantas cirurgias - em três anos consecutivos. Isto numa altura de redefinição da sua vida.

“Apesar das circunstâncias de cada dia me ter obrigado a algumas alterações ao que me tinha proposto na corrida, conheci novos limites e senti-me novamente apaixonado e envolvido pela prática desportiva”, nota, olhando para aqueles 13 dias que o levaram de Caminha até Vila Real de Santo António (com paragens técnicas em Vila do Conde, Furadouro, S. Pedro de Moel, Peniche, Ericeira, Trafaria, Setúbal, Porto Côvo, Aljezur, Alvor e Quinta do Lago), numa média diária de 81 quilómetros de percursos. “Foram duas semanas de um grande crescimento e maturação, que me fizeram sentir que realmente todos podemos fazer a diferença, com o mindset e as pessoas certas à nossa volta”, complementa.