Congresso Português e Espanhol de Epidemiologia reúne 800 especialistas no Porto
Sob mote “Epidemiologia para construir o futuro”, este ano debater-se-á o futuro da profissão epidemiológica, ouvindo com especial atenção a análise dos jovens epidemiologistas. Discutir-se-ão as ferramentas que a epidemiologia tem ao seu dispor e o seu contributo para o desenho de políticas públicas de saúde, bem como para a descentralização das decisões em saúde. Haverá espaço para falar também de alterações climáticas, já mencionadas, de ecoansiedade, de vulnerabilidade social e de saúde e género. Da mesma forma, foram programados espaços para debater o acompanhamento e o rastreio do cancro, a saúde urbana, a COVID-19 e suas sequelas, o VIH/sida, a saúde mental, a saúde materno-infantil, entre outros.
No âmbito das atividades pré-congresso, a edição deste ano volta a contemplar uma sessão de debate aberta a todos os cidadãos, que decorrerá no dia 5 de setembro, às 17h00, no Salão Nobre da Reitoria da Universidade do Porto e para a qual gostávamos de o/a convidar.
Esta mesa-redonda juntará convidados ligados à saúde, aos órgãos de decisão e às associações locais - nomeadamente Catarina Araújo, Vereadora da CM Porto, Emília Neves, Vereadora da CM Maia, Ricardo Mexia, Presidente da Junta de Freguesia do Lumiar, José Ramón Repullo, Professor no Instituto de Salud Carlos III, Eduarda Neves, representante da APRe!, Marco Santos, Presidente FNAJ e José Cavalheiro, da FEUP – que será moderada por Henrique Barros, Presidente da Direção do ISPUP - e será moderada por Henrique Barros, médico e Presidente da Direção do ISPUP. A discussão centrar-se-á em como aproximar as pessoas das decisões e as decisões das pessoas na saúde e procurará explorar como o conhecimento epidemiológico pode e deve orientar as decisões políticas e guiar a implementação desta “ciência cidadã”.