Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra têm uma sala híbrida que permite maior precisão na intervenção cardíaca

De acordo com as explicações deste Centro Hospitalar, os “doentes submetidos a cirurgia valvular e que concomitantemente tenham doença coronária ou carotídea, poderão ser tratados às diversas patologias sem que haja necessidade de o doente sair da Sala Híbrida”.
Segundo a informação divulgada em comunicado, “a vertente da intervenção estrutural cardíaca é uma área de desenvolvimento enorme, em que se prevê que num futuro próximo, seja cada vez mais necessário um trabalho de proximidade entre cirurgiões cardíacos, cirurgiões vasculares e cardiologistas de intervenção. Exemplos disso serão as técnicas emergentes de intervenção valvular transcatéter que possibilitam uma abordagem cirúrgica minimamente invasiva”.
Outra vertente igualmente importante será a vertente imagiológica, “já que, pela primeira vez em Portugal, haverá uma Sala Operatória Híbrida com AngioTAC incorporado”. Assim, o CHUC tem na mesma sala com ambiente cirúrgico, um angiógrafo e uma angioTAC, para a preparação mais adequada das intervenções vasculares ou cardíacas mais complexas.
A implantação de biopróteses aórticas transcatéter (TAVI), que se efetua no CHUC desde o início deste ano, 2020, “será efetuada, a partir de agora, num ambiente mais protegido e com vantagens logísticas inequívocas”, assegura.
O Centro Hospitalar e Universitário refere ainda que “esta nova tecnologia possibilita planear, orientar e avaliar procedimentos cada vez mais sofisticados e com maior precisão”.