Bluepharma inaugura unidade industrial única em Portugal e uma das maiores da Europa
A cerimónia de inauguração contou com as presenças do Ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, do Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva e do Presidente da Bluepharma, Paulo Barradas Rebelo. Estiveram também presentes diversas entidades nacionais e vários clientes internacionais da farmacêutica portuguesa.
Este investimento em capacidade produtiva especializada traduz a estratégia de diferenciação da Bluepharma e o seu posicionamento único em Portugal e na Europa. Estamos perante um importante contributo para o desenvolvimento do país e da estratégia de reindustrialização da Europa.
A nova unidade industrial, dotada da mais recente tecnologia, tem uma capacidade de produção anual de 300 milhões de unidades, em que mais de 90% é para exportação. A título de exemplo refira-se que o mercado nacional consome
anualmente um total de 40 milhões deste tipo de cápsulas e comprimidos. Esta unidade de produção materializa o projeto ONConcept®, que juntou a Bluepharma numa parceria com duas empresas alemãs de referência, na área farmacêutica - Helm e Welding.
Potencial de poupança para o Estado Português é de 200 milhões de euros
“Em Portugal, nos vários tratamentos oncológicos, consomem-se anualmente 40 milhões de unidades de soluções sólidas orais potentes, o que significa que com a utilização de medicamentos genéricos, como os que vão ser produzidos em Coimbra, o potencial de poupança para o Estado Português é de 80%, ou seja, 200 milhões de euros por ano” sublinha Paulo Barradas Rebelo, Presidente da Bluepharma.
“Além das poupanças para o Estado estamos perante um novo salto qualitativo na melhoria do acesso aos cuidados de saúde a nível mundial”, refere Paulo Barradas Rebelo.
Uma unidade sustentável e orientada para o futuro
A criação desta nova unidade reforça também o compromisso da Bluepharma com a sustentabilidade e a descarbonização, graças à colocação de 478 painéis solares que vão funcionar como unidade de produção para autoconsumo e garantir cerca de 30% das necessidades energéticas do edifício. No total estamos perante uma redução de 69 toneladas/ano em emissões de CO2.