Biden: Esta será uma "década decisiva" para combater as alterações climáticas

Esta foi a meta revelada na cimeira virtual sobre alterações climáticas, na qual participam cerca de 40 líderes mundiais. Uma meta ambiciosa que duplica a promessa anterior.
Desta forma, espera-se que o plano de Biden seja um incentivo para que outros países, como a China ou a Índia a iram mais longe antes da reunião da COP26 agendada para novembro.
"Os cientistas dizem-nos que esta é a década decisiva - esta é a década que temos de tomar decisões que evitarão as piores consequências da crise climática", disse o Presidente Biden no discurso de abertura da cimeira.
"Temos de tentar manter o aumento da temperatura da Terra abaixo de 1,5C. Ir além de 1,5 graus significa enfrentarmos incêndios mais frequentes e intensos, inundações, secas, ondas de calor e furacões - rasgando comunidades, arrancando vidas e meios de subsistência”, referiu.
"Como comunidade global, é imperativo que ajamos rapidamente e em conjunto para enfrentar esta crise. Isto requer inovação e colaboração em todo o mundo”, acrescentou a vice-presidente Kamala Harris.
Clima tem sido foco central dos primeiros meses de mandato da administração Biden
Além de se juntar ao pacto climático de Paris e de organizar a cimeira desta quinta-feira, a equipa Biden tem estado a trabalhar numa forte promessa de convencer o mundo a reduzia as emissões de gases.
"Ao anunciar uma meta ousada de reduzir as emissões 50-52% abaixo de 2005 até ao final da década, o Presidente Biden cumpriu o momento e a urgência que a crise climática exige", disse Nathaniel Keohane, do Fundo de Defesa ambiental dos EUA.
"Este objetivo alinha-se com o que a ciência diz ser necessário para colocar o mundo no caminho de um clima mais seguro, e coloca os EUA no topo dos líderes mundiais na ambição climática”, acrescenta.