Aumento de casos não está a resultar em mais internamentos, garante Secretário de Estado da Saúde

Na conferência de imprensa de atualização dos dados sobre a pandemia em Portugal, o governante indicou que Portugal registou durante o mês de setembro um total de 18.153 casos de infeção pelo o novo coronavírus, número que comparou com o mês de abril [até agora o mês com maior número de casos], no qual foram registados 16.733 casos.
“O aumento do número de casos não está a implicar, a esta data, uma utilização igual e muito menos maior, dos serviços hospitalares, tanto em enfermaria como em unidades de cuidados intensivos do que aquele a que assistimos nos meses de abril e maio deste ano”, afirmou o Secretário de Estado da Saúde.
Diogo Serras Lopes reforçou que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está a preparar-se para os meses de outono e inverno e que o aumento de casos que tem vindo a verificar-se “não é exclusivo de Portugal”.
“O aumento do número de casos não surpreende”, observou o governante, justificando com “o retomar progressivo da atividade, não apenas na dimensão económica, mas também na Educação com o regresso às aulas ou na Saúde com o regresso da atividade assistencial”, embora tenha sublinhado a necessidade de “manter regras” e tenha reiterado que “a prudência é fundamental”.
“Estamos convictos que o maior e o melhor conhecimento desta doença por parte dos nossos profissionais de saúde e também a preparação que foi implementada ao longo dos meses em todo o Serviço Nacional de Saúde contribui de forma decisiva para uma melhor resposta”, referiu.
O Secretário de Estado da Saúde apontou ainda que “a taxa de ocupação global [dos serviços hospitalares] se mantém entre os 70 e os 80%», uma taxa que, frisou, não inclui a “capacidade adicional” do Serviço Nacional de Saúde, capacidade essa que será ativada de imediato caso necessário.