30 de setembro

Aspetos controversos no controlo epidemiológico das Doenças Infeciosas em debate na Egas Moniz

No próximo dia 30 de setembro, terá o lugar o Debate “Aspetos controversos no controlo epidemiológico das Doenças Infeciosas: Ética, Direito e Saúde Pública”, organizado em conjunto pelo LACPEDI, pelo LAHSB e pela Egas Moniz.

“Num período de um (in)certo interregno na enorme pressão que a presente pandemia da COVID-19 provocou nos cidadãos e na sociedade, tal como nos profissionais de saúde e nas instituições prestadoras deste tipo de cuidados durante os últimos dois anos, pareceu importante à Organização deste evento analisar e discutir as suas implicações sobretudo na perspetiva dos princípios éticos”, revela a nota de imprensa.

“Tendo sido patente que imensas declarações de diverso teor foram feitas ao longo deste tempo, algumas delas focando aspetos daquela índole e que se concretizaram através da publicação da opinião individual de certas pessoas com formação académica distinta a propósito da pandemia provocada pelo novo coronavírus denominado de SARS-CoV-2, achámos que era o momento de fazer uma reflexão plural que fosse para além das circunstâncias específicas desta infeção em particular, mas que possibilitasse uma visão mais abrangente desta importante temática que, estamos em crer, ser em simultâneo, intemporal e premente”, acrescenta-se.

Para tal, juntou-se um painel essencialmente constituído por médicos, advogados, eticistas, investigadores e docentes, e algumas individualidades “que são essenciais à concretização dos objetivos que nos norteiam, no intuito de estimular uma discussão que se pretende posteriormente alargar aos órgãos do poder político e legislativo, porque a magnitude daquilo que é o fulcro sobre o qual nos iremos debruçar, deverá merecer da sua parte uma correspondente reflexão e eventual decisão, dado que novas pandemias virão fustigar futuramente a Humanidade e, como é lógico, a inovação científica e tecnológica não irá ficar suspensa, pelo que tudo deverá ser contextualizado de modo a compatibilizar, com coragem e bom senso, os vários aspetos fundamentais da vida do ser humano em sociedade: A liberdade individual e o bem coletivo, tal como o direito ao sigilo e o combate eficaz às ameaças da saúde pública, sem, contudo, jamais colocar em causa a intransigente defesa da humanização dos cuidados de que cada doente é sempre merecedor”.

 

 

Fonte: 
Cooperativa de Ensino Superior Egas Moniz
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Foto: 
Pixabay