APDP oferece ajuda a refugiados com diabetes e apela à coordenação entres ações de solidariedade para que sejam mais eficazes

O presidente da APDP, José Manuel Boavida, diz que “a escalada do conflito da Ucrânia tem consequências devastadoras para a saúde destas populações. Não há saída da guerra além do cessar fogo imediato, para que possam ser assegurados os tratamentos das pessoas que vivem com doença crónica. A vida humana não é compatível com a guerra”, acrescentando que, em Portugal, “além da pressão política e económica, temos de ter a capacidade para apoiar os refugiados que vão chegando a Portugal. Para que as iniciativas de solidariedade sejam eficazes têm de ser coordenadas e a APDP já confirmou a sua disponibilidade para a receção, orientação e acompanhamento dos refugiados com diabetes.”
Deste modo, os cidadãos refugiados que estejam em Portugal poderão, através dos serviços da APDP, “receber consultas médicas e todos os tratamentos necessários para a compensação da diabetes. Aumentar a acessibilidade aos cuidados de saúde da população refugiada é um ato de cidadania, principalmente numa altura em que são tão necessários. Para acederem aos nossos serviços, basta entrarem em contacto connosco pelo email [email protected]”, garante João Filipe Raposo, Diretor Clínico da APDP.
A situação humanitária na Ucrânia e nos países vizinhos está a piorar aceleradamente e as hostilidades interrompem o acesso aos cuidados de saúde a milhões de pessoas, sujeitas a sofrimento e dificuldades extremas. A Federação Internacional de Diabetes (IDF) , da qual a APDP é membro, está profundamente preocupada com a crise em curso na Ucrânia e está a monitorizar de perto a situação para garantir que o apoio de emergência chegue às pessoas que vivem com diabetes no país e às que foram forçadas a fugir para países vizinhos. De acordo com as últimas estimativas da IDF, mais de 2,3 milhões de adultos vivem com diabetes na Ucrânia e 15.000 crianças e adolescentes são afetados pela diabetes tipo 1.