Estratégia continua esquecida

APCP apela a uma forte participação social na exigência de mais e melhores cuidados paliativos em Portugal

Para a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos, o acesso aos paliativos em Portugal continua a representar um dos maiores problemas para os cuidados de saúde, independentemente da legislação e dos sucessivos planos estratégicos.

A estratégia de fundo, na formação, na competência, na organização das estruturas de saúde e sociais “para que efetivamente o nosso país possa a garantir cuidados e respostas adequados e essenciais a milhares de doentes e suas famílias” continua a ser, segundo a APCP “uma prioridade aparentemente esquecida”.

“O acesso a cuidados paliativos melhora a vida dos doentes, bem como a forma como se lida com processo de doença, a segurança e a capacidade de controlo do sofrimento. Além de tudo isto, o acesso a bons cuidados paliativos garante ainda um melhor uso dos serviços de saúde, reduzindo hospitalizações e recursos inúteis aos serviços de urgência”, explica em nota de imprensa.

“Apenas quem vive uma doença grave ou ameaçadora da vida sabe do que estamos a falar” afirma Catarina Pazes, presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP).

No entanto, sublinha, que “as equipas de cuidados paliativos continuam a viver grandes problemas, não só por estarem ainda em número muito insuficiente, mas fundamentalmente por não disporem dos recursos e condições para poderem garantir a resposta que a sociedade tem direito”.

“É agora o momento de todos percebermos o que está em causa. Apenas uma sociedade mais informada e envolvida pode fazer com que as prioridades dos governos sejam as certas” profere a presidente da APCP.

No âmbito do dia mundial dos Cuidados Paliativos, que se celebra a 8 de outubro, e do dia dos Cuidados Paliativos Pediátricos, assinalado a 14, Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos desenvolve durante todo o mês diversas iniciativas sob o mote “A Tua Vida Importa-nos”.

Pode acompanhar todas as atividades em apcp.com.pt e nas redes sociais em @apcuidadospaliativos.

 

 

 

 

Fonte: 
Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP)
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Foto: 
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