Agência Europeia de Medicamentos não encontra “relação causal” entre a toma da vacina da AstraZeneca e coágulos sanguíneos

De acordo com a EMA, não foi comprovada nenhuma “ligação causal com a vacina”, no entanto, a agência continua a investigação. Assim, ressalva que, mesmo que os benefícios superem os riscos, as pessoas devem estar cientes da “possibilidade remota” da ocorrência de coágulos sanguíneos raros.
Embora as mulheres jovens e de meia-idade tenham sido as mais afetadas, a análise da Agência Europeia de Medicamentos não considerou que esta franja da população esteja particularmente em risco com a injeção de AstraZeneca. Segundo explicou o chefe de monitorização de segurança da EMA, Peter Arlett, as mulheres são, regra geral, mais propensas a desenvolverem CVST do que os homens e duas vezes mais mulheres do que os homens receberam a injeção de AstraZeneca na UE até agora.
“É por isso que, neste estágio, é difícil desvendar por que há uma preponderância de relatos desse efeito colateral potencial muito raro em mulheres mais jovens em particular”, acrescentou.
De acordo com a EMA, não foi comprovada nenhuma “ligação causal com a vacina”, no entanto, a agência continua a investigação. Assim, ressalva que, mesmo que os benefícios superem os riscos, as pessoas devem estar cientes da “possibilidade remota” da ocorrência de coágulos sanguíneos raros.