79% dos portugueses quer saber origem portuguesa dos medicamentos

O estudo “As Farmácias e a População Portuguesa”, conduzido pelo CEA, procurou perceber de que forma os portugueses olham para as farmácias portuguesas, o que mais valorizam e como avaliam o ato farmacêutico.
Neste estudo, quando questionados sobre o nível de satisfação do atendimento nas farmácias, numa escala de 1 a 5, em que 1 representava nada satisfeito e 5 representa muito satisfeito, foi possível aferir que os portugueses inquiridos se encontram bastante satisfeitos com o atendimento das farmácias (4.62).
Este estudo revela também que a opinião do farmacêutico é o segundo motivo mais importante numa ida à farmácia (média de 2.93, em que 1 era nada importante e 5 era muito importante), sendo o primeiro a aquisição de medicamentos prescritos com receita médica (4.40). Já a aquisição de acessórios não médicos (1.96) e a realização de testes rápidos (2.24) foram apontados como os motivos menos relevantes.
Quanto à frequência com que os portugueses vão à farmácia, 80% dos inquiridos vai pelo menos uma vez por mês, sendo que na faixa etária dos “+65 anos”, 58% referiu ir mais de duas a três vezes por mês.
Relativamente à importância atribuída a atos farmacêuticos, todos os atos sugeridos foram considerados como importantes e muito importantes, numa escala de 1 a 5, sendo o “aconselhamento na toma de medicação prescrita por médicos” (4.33), o “acompanhamento de doentes crónicos” (4.27), e os “conselhos na presença de sintomas ligeiros” (4.26) os mais valorizados.
Quando questionados sobre como antecipam a farmácia do futuro, os inquiridos referiram como mais importante as farmácias terem “balcões de atendimento rápido” (4.35) e “entrega ao domicílio” (4.35), “farmacêuticos para doenças crónicas” (4.29) e “mais proximidade com a comunidade” (4.29). Como menos importante, os participantes apontaram “kiosks self service” (2.74), “compra online” (3.31), “renovação de terapia sem intervenção do médico” (3.33) e “maior intervenção na prescrição de medicamentos” (3.41).