Investigadora Mariana Pintalhão vence Prémio Príncipe da Beira em Ciências Biomédicas
![](https://www.atlasdasaude.pt/sites/default/files/styles/medium/public/field/image/premio_condecoracao_ss_15.jpg?itok=LG0GyRTL)
Em comunicado, a autarquia explica que o trabalho distinguido com aquele galardão, entre 34 candidaturas, intitula-se Papel da Relaxina na Insuficiência Cardíaca com Fração de Ejeção Preservada (ICFEP): Do Laboratório à Prática Clínica".
O Prémio Príncipe da Beira Ciências Biomédicas foi instituído pela Fundação D. Manuel II, pela Universidade do Minho e pelo município de Guimarães para distinguir um investigador de excelência na área, com menos de 40 anos, pretendendo apoiar o seu plano de pós-graduação a realizar numa instituição de I&D nacional e/ou estrangeira. Objetivo do galardão é também premiar anualmente a excelência da investigação, contribuindo para abrir novos caminhos na investigação aplicada e ética no domínio das ciências biomédicas.
O projeto vencedor, explica o texto, pretende "avaliar o papel da relaxina circulante [uma molécula] como um novo biomarcador de diagnóstico e prognóstico nos doentes com ICFEP, bem como caracterizar o efeito da relaxina na função miocárdica e vascular humana".
Segundo o referido comunicado "este conhecimento poderá ser de grande valor para o diagnóstico precoce destes doentes e abrir novos horizontes para o desenvolvimento de Estratégias terapêuticas que permitam uma melhoria dos cuidados de saúde dos doentes com ICFEP".
A ICFEP, aponta o texto, "é um crescente problema de saúde pública, representando cerca de metade dos doentes com insuficiência cardíaca" mas, salienta, "o seu diagnóstico é difícil e não existem, até ao momento, terapêuticas eficazes".
O primeiro Prémio Príncipe das Beiras em Ciências Biomédicas, que tem o valor pecuniário de 15 mil euros, será entregue na quarta-feira, pelas 12.00, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Guimarães.