Averiguação do caso de hospitais que atrasam cirurgias a doentes
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Segundo o ministro, foi pedido aos conselhos de administração do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa e do Centro Hospitalar do Baixo Vouga para que até à hora do almoço informassem o Ministério “se a notícia” veiculada pelo Jornal de Notícias “corresponde à verdade”.
“Em função disso nós agiremos no estrito cumprimento da lei”, frisou o ministro, que falava aos jornalistas à margem da cerimónia pública de apresentação da reforma da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), que decorreu hoje, em Lisboa.
O Jornal de Notícias escreve, em manchete, que “Hospitais boicotam cirurgias a doentes”, contando que unidades hospitalares “com atrasos indevidos na cirurgia prescrita aos seus doentes estão a boicotar-lhes a possibilidade de serem operados noutros estabelecimentos hospitalares, conforme determina a lei”.
“Vamos verificar se aquilo que é indiciado pelo jornal corresponde a uma má prática ou corresponde apenas e só a um procedimento, a uma falha administrativa, e em função disso agiremos com o estrito cumprimento da lei”, disse Alberto Campos Fernandes.
O diário refere que “só o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, que integra os hospitais de Penafiel e de Amarante, está a impedir a operação a mais de meio milhar de doentes”.
“Este é o número de casos que estão classificados como ‘pendentes', de forma a evitar que os tempos máximos de espera sejam ultrapassados. O facto pode ser consultado através dos registos informáticos do Ministério da Saúde”, escreve o Jornal de Notícias.
O matutino recorda ainda que também “no Centro Hospitalar do Baixo Vouga foram detetados agendamentos falsos para contornar os prazos máximos impostos por lei”.