Multinacional condenada a pagar 65 M€ devido a pó de talco cancerígeno
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A multinacional norte-americana foi condenada a pagar 72 milhões de dólares (65 milhões de euros) por danos e prejuízos de caráter punitivo, bem como uma indemnização de 10 milhões de dólares (cerca de nove milhões de euros).
A empresa anunciou que contesta a decisão e que vai estudar as várias opções legais.
Na segunda-feira, um júri popular do Missouri decidiu a favor dos familiares de Jacqueline Fox, uma mulher que, segundo os advogados da família, usou durante décadas produtos da empresa, nomeadamente pó de talco para bebé, e a quem foi diagnosticado um cancro nos ovários. A mulher morreu em 2015.
A família de Jacqueline Fox decidiu interpor uma ação civil contra a multinacional, alegando que a empresa esconde há vários anos aos consumidores os riscos da utilização do pó de talco da marca, que alegadamente contém ingredientes cancerígenos.
“Apesar de entender a família, discordamos fortemente” da decisão, disse um porta-voz da empresa, em declarações à estação de informação norte-americana CNN, realçando que “a segurança do cosmético de talco é suportada por décadas de evidência científica”.