Tricotilomania
Esta doença está relacionada com o sistema nervoso, pois o acto de arrancar os próprios cabelos apenas acontece quando há um cenário de ansiedade ou nervosismo de quem o pratica. Pode acontecer o arrancar de fios de cabelo em menor quantidade, como o enrolar de cabelos aos dedos arrancando maiores quantidades de uma só vez provocando grandes falhas no couro cabeludo.
As primeiras ocorrências surgem normalmente na infância podendo prolongar-se pelo resto da vida. As mulheres são normalmente as mais afectadas, sendo necessária ajuda psicológica profissional e familiar para combater as crises.
A intensidade das crises pode variar ou até mesmo tornar-se noutro tipo de comportamentos compulsivos normalmente associados a sentimentos de ansiedade, podendo porém também ocorrer em períodos de descontração.
Geralmente o acto de arrancar os cabelos apenas é praticado isoladamente ou na presença de familiares directos. Existem casos em que a pessoa chega mesmo a comer os próprios cabelos arrancados (Tricotilofagia), criando bolas no estomago que por sua vez podem causar perda de apetite, vómito e dores.
Quando não tratada, esta doença pode afectar a auto-estima provocando o isolamento e por sua vez estados depressivos.
Sendo que o stress e a ansiedade são os factores que estão directamente ligados a esta doença, cabe ao doente e familiares procurarem a ajuda de um médico mal apareçam os primeiros sintomas, pois a detecção precoce é a melhor maneira de prevenir a Tricotilomania.
Existem várias terapias e medicamentos que são eficazes no seu tratamento, diminuindo os níveis de ansiedade e capazes de contribuir para que o doente consiga ultrapassar as crises.