Alforrecas
Dos vários tipos de alforrecas que existem, há umas mais perigosas que outras, sendo que os sintomas da picada podem passar por um pequeno inchaço ou por reacções mais graves.
“A primeira coisa a fazer é não entrar em pânico. As medusas, conhecidas também como alforrecas, mães d'água ou águas-vivas (termo usado no Brasil e na Madeira) são cnidários, animais marinhos com um corpo em forma de disco ou campânula. Com um corpo formado por 95 a 99% de água, deveriam ser animais simpáticos e inócuos. Mas não são. Possuem tentáculos à superfície que, após contacto, têm a capacidade de lhe injectar uma espécie de espinho, o nematocisto, que liberta uma substância tóxica no local da picada.” – in mulher.sapo.pt
Após o contacto há uma reacção em que o nematocisto projecta um filamento que fica agarrado ao corpo da vítima. Este filamento é urticariante e provoca lesões bem visíveis que podem ser por vezes graves.
Sintomas
Podem passar por zonas de pele queimadas, vermelhas, ou ardor com calor intenso.
Nas espécies com tentáculos mais longos há uma sensação de enrolamento seguida de queimadura, enquanto que nas espécies de tentáculos mais curtos a sensação de ardor acontece logo após o contacto.
Dependendo da sensibilidade de cada pessoa à toxina libertada, os sintomas podem variar de intensidade, podendo necessitar de acompanhamento médico de urgência.
Como tratar uma picada
1. Não entre em pânico. Isso pode levar ao afogamento.
2. Se há tentáculos presos à pele é fundamental retirá-los. Use uma espátula ou um pau de gelado. Cuidado para não ser picado também.
3. Lave muito bem a zona afectada com água salgada. Em seguida, aplique gelo e, se necessário, uma pomada anti-inflamatória.
4. Na picada da maioria das medusas a reacção urticariante e o ardor diminuem quando se aplica localmente uma substância com pH baixo, isto é, um ácido. Vinagre ou urina podem ser utilizados. O tomate, pela sua acidez, também se insere nesta medida terapêutica.