Efeitos nocivos dos solários
Cancro da pele
De acordo com um número crescente de dados experimentais e epidemiológicos, a exposição cumulativa aos raios Ultra Violeta (UV) aumenta o risco de cancro da pele. Consequentemente, a exposição aos aparelhos bronzeadores vai provavelmente agravar as consequências nocivas, bem conhecidas, da exposição natural ao sol. Não há qualquer evidência que sugira que algum tipo de solário seja menos nefasto que a exposição natural ao sol.
Foram também relatados casos de queratoses actínicas pré cancerosas e de doença de Bowen, em utilizadores com a pele clara que se protegiam da luz solar, após dois a três anos de utilização regular do solário.
Envelhecimento da pele
No ser humano, as lesões estruturais da pele devidas à exposição à radiação UV provocam, a curto prazo, queimaduras, fragilidade e cicatrizes e a longo prazo um envelhecimento prematuro. Esse envelhecimento prematuro traduz-se no aparecimento de rugas e na perda de elasticidade cutânea. É geralmente irreversível sem recurso a cirurgia estética.
Lesões oculares
Os efeitos agudos da radiação UV sobre os olhos incluem foto queratite, inflamação da córnea e da íris, foto conjuntivite (uma inflamação da conjuntiva, da membrana que reveste o interior da pálpebra e o branco do olho). Os efeitos da exposição a longo prazo podem ser o aparecimento de pterigium (excrescência opaca, branca ou leitosa, fixada na córnea) e de carcinoma epidérmico da conjuntiva.