Café
O consumo até três chávenas por dia melhora a elasticidade das veias cardíacas. O segredo está na quantidade de café ingerido, que não deve ultrapassar as três chávenas de café por dia. Esta bebida, rica em cafeína e antioxidantes, ajuda a melhorar a elasticidade das artérias, evitando o aparecimento de doenças cardiovasculares.
Tomar café diariamente pode reduzir o risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC) nas mulheres que bebam entre uma a duas chávenas de café por dia. A conclusão é de uma investigação do Instituto Karolinska, em Estocolmo, que concluiu que cerca de 22 a 25% destas mulheres têm uma probabilidade menor de desenvolver a doença do que as que não consomem a bebida.
Uma meta-análise realizada na Alemanha e publicada em 2010 no European Journal of Gastroenterology Hepatology indica que os consumidores de café têm menor risco de cirrose e carcinoma hepático, e que os seus valores hematológicos são melhores do que nas pessoas que não o consomem.
Também um relatório emitido pelo Centro de Estudos de Medicina Baseada na Evidência (CEMBE) da Faculdade de Medicina de Lisboa revela que a ingestão moderada de café pode reduzir o risco de cancro hepático, devido às propriedades inibidoras da carcinogénese hepática e das ações anti-inflamatórias do café.
Cancro
O consumo de café pode estar directamente relacionado com um menor risco de desenvolver cancro. A conclusão pertence a um estudo realizado por investigadores chineses, que produziu 59 estudos envolvendo um total de 2.179.126 pessoas e constatou que para aqueles que consumiam baixas doses de cafeína por dia, o risco era relativamente maior. Em quem bebia café regularmente, o risco decresceu, diminuindo ainda mais quando o consumo da bebida era muito elevado. Segundo esta avaliação, o consumo de cada chávena de café/dia (125 ml) significava uma redução 3% no risco de desenvolver vários tipos de cancro, incluindo o da bexiga, o da mama, o da faringe e o colo-rectal.
Útero
Beber café pode ajudar a reduzir risco de cancro do útero. Um estudo da Universidade de Harvard concluiu que beber mais de quatro chávenas de café por dia durante um período prolongado de tempo diminui em 25% o risco de desenvolvimento deste cancro, e que beber duas ou três baixa esse risco em 7%. Os investigadores recomendam, contudo, cautela com o açúcar e as natas que se adicionam à bebida.
Demência
A ingestão crónica de café pode reduzir o risco de demência. A cafeína aumenta a capacidade de memorização, mesmo em situações de doença. O consumo desta bebida é ainda associado a uma menor incidência de Alzheimer e de Parkinson.
Diabetes e doenças neuro degenerativas
Segundo um estudo realizado em 2006 pela Universidade de Harvard, nos EUA, o consumo de café e de café descafeinado (possui aroma, textura e sabor similares ao comum, só diferente na quantidade de cafeína) está associado a uma menor prevalência de diabetes tipo 2.
Apesar desta descrição, existem também malefícios associados ao consumo de café. O seu consumo, deve por isso, ser moderado.