Óleos vegetais também podem provocar cancro e outras doenças
No mês passado a Organização Mundial de Saúde avisou que o consumo de carnes processadas é carcinogénico e que a carne vermelha também é, provavelmente, carcinogénica para humanos. Como se não bastasse este anúncio, escreve o Observador, agora um estudo inclui mais um produto na lista de coisas que podem provocar cancro.
O óleo com que a cozinhamos também pode causar cancro. Pelo menos os óleos vegetais. É o que concluem os resultados de uma série de experiências levadas a cabo por uma equipa de cientistas citados pelo Telegraph.
Cozinhar com óleos vegetais pode levar à libertação de alguns químicos tóxicos que estão ligados com o cancro e outras doenças. Por isso, os autores da investigação começam a aconselhar a utilização de azeite, óleo de coco ou até manteiga.
Ou seja quando óleos como os de milho, girassol, de palma ou soja – conhecidos como óleos vegetais – são aquecidos podem libertar no ar algumas substâncias chamados aldeídos que são associados a vários tipos de cancro e a doenças neuro degenerativas como o Alzheimer.
Um professor de química bioanalítica e de química patológica explicou que uma refeição com base peixe e batatas fritas (ou o tradicional bife com batatas fritas em Portugal), cozinhados em óleos vegetais, contêm 100 ou 200 vezes mais tóxicos aldeídos do que os limites diários propostos pela Organização Mundial de Saúde.
Tendo como base outro estudo da Universidade de Oxford, John Stein, professor de neurociência da mesma instituição, refere que o consumo destes produtos podem provocar outros tipos de doenças: “Se se consumir demasiado óleo de milho ou de girassol, o cérebro absorve demasiado ómega 6, expulsando o ómega 3. Acredito que a falta de ómega 3 é um fator poderoso que contribui para o aparecimento de problemas na saúde mental tais como outros problemas como a dislexia”.