Ainda não se sabe se houve crime no caso da Legionela
O assunto está a ser investigado desde novembro pela Procuradoria Geral da República mas ainda não se conhecem quaisquer conclusões.
O presidente da Câmara de vila de Xira, Alberto Mesquita lamenta o prolongar da situação dizendo que a demora provoca "danos em vários domínios. Em primeiro lugar às pessoas que foram afetadas" que também "exigem responsabilidades" diz o autarca.
O surto de Legionela no final do ano passado infetou quase 400 pessoas e causou a a morte a 12. As analises técnicas indicaram que o surto teve origem numa fábrica de adubos mas a empresa disse que sempre cumpriu a lei.
Para o autarca de Vila Franca de Xira, este caso "foi uma lição dramática" mas empresas do concelho têm agora mais consciência da necessidade de cumprir as praticas ambientais. O autarca garante que a câmara tem verificado "que as questões de suscetibilidade ambiental dessas empresas e da sua atividade industrial, têm hoje uma particular atenção".
À volta deste caso foram apresentadas perto de uma centena de queixas. O presidente da Ordem dos Advogados em Vila Franca de Xira disse à TSF que espera que a investigação possa ficar concluída em setembro.