Revelado primeiro tratamento capaz de impedir a progressão do Alzheimer

O estudo teve uma duração de 18 meses. Segundo o Diário de Notícias, parte do grupo que participou tomava o medicamento Solanezumab e os outros tomavam um placebo. No final, registou-se que a perda de memória foi 30% mais lenta nos pacientes que tomaram o medicamento do que nos restantes, revelou a farmacêutica Eli Lilly, detentora da patente deste medicamento.
"Esta é a primeira demonstração de algo que modifica genuinamente o processo da doença. Muda o curso da doença de uma maneira irrevogável" disse ao The Guardian Eric Karran, diretor de investigação na Alzheimer's Research UK.
Este é o primeiro resultado positivo de um medicamento deste género. Entre 2002 e 2012, 99,6% dos estudos medicamentosos foram interrompidos ou descontinuados devido aos elevados custos para as empresas de medicamentos, segundo o referido jornal britânico.