Substâncias de embalagens plásticas elevam risco de diabetes e hipertensão

Os plastificantes usados para tornar os produtos mais flexíveis DINP (Diisononilftalato) e DIDP (Diisodecilftalato) passaram a ser usados em substituição ao DEHP (Bis(2-etilhexil)ftalato), devido a estudos anteriores mostrarem o mesmo problema apontado na nova pesquisa, refere o Diário Digital.
O DEHP foi banido em 2004 do fabrico de materiais plásticos na Europa, e nos EUA a substituição foi feita de forma voluntária pelos fabricantes.
Para diminuir a contaminação por essas substâncias plastificas, os autores do estudo sugerem medidas simples como não aquecer a comida no micro-ondas em embalagens plásticas e lavá-las à mão ao invés de colocar na máquina de lavar louça, que segundo os cientistas facilita a libertação das substâncias tóxicas na comida.
Como alternativa ao uso das embalagens plásticas, o estudo aponta o papel manteiga e o papel alumínio, que geralmente não são usados para embalar alimentos industrializados. À imprensa os investigadores também mencionam a necessidade de que os testes das substâncias químicas sejam realizados antes que passem a ser utilizadas pela indústria.
O estudo foi realizado com análise de amostras de sangue e urina de 356 adolescentes entre 12 e 19 anos, realizado durante a pesquisa nacional de saúde e nutrição. A recolha foi feita entre 2008 e 2012, quando também foi medida a pressão arterial dos voluntários. Dieta, atividade física, género, etnia, rendimentos e outros fatores também foram avaliados.