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Sintra apoia associação de diabéticos com projetos para crianças e idosos

A Associação Protetora de Diabéticos de Portugal vai desenvolver dois projetos no concelho de Sintra, destinados à divulgação e promoção da qualidade de vida de crianças e idosos com diabetes, anunciou a autarquia.

O município de Sintra vai assinar, na sexta-feira, dois protocolos com a Associação Protetora de Diabéticos de Portugal (APDP) para o desenvolvimento dos projetos "Ter Diabetes 1 na Escola" e "Capacitação Integrada da Pessoa Idosa com Diabetes Tipo 2".

"Os projetos têm como objetivo colmatar necessidades e barreiras da gestão diária da diabetes" e "melhorar a qualidade de vida das crianças e idosos" que padecem desta doença crónica e da sua família, acrescentou uma nota da autarquia.

A diabetes foi considerada um problema de saúde de intervenção prioritária no âmbito do Plano Local de Saúde 2015-2017, em preparação, e a APDP vai desenvolver, durante um ano, com o apoio da autarquia, dois projetos financiados pelo Programa Nacional para a Diabetes.

Segundo uma proposta do vereador da Solidariedade e Inovação Social, Eduardo Quinta Nova, estima-se que no concelho de Sintra existam cerca de 130 crianças/jovens com diabetes tipo 1, patologia que surge maioritariamente em idade escolar.

A iniciativa nas escolas do concelho visa, entre outros objetivos, "melhorar a integração social e a rede de suporte das crianças e jovens com diabetes tipo 1 em ambiente escolar", "desenvolver competências da comunidade escolar" em relação ao tratamento da doença e "aumentar a literacia em diabetes".

A diabetes tipo 2 afeta "mais de 25% dos portugueses acima dos 60 anos", observando-se na população idosa "complicações da diabetes, comorbilidades [associação de doenças], limitações cognitivas e mobilidade condicionada", salientou outra proposta do autarca.

O projeto, enquadrado na intervenção municipal junto de populações vulneráveis, pretende também "colmatar necessidades e barreiras da gestão diária da diabetes" e "desenvolver competências das pessoas com diabetes e dos respetivos cuidadores informais".

Fonte: 
LUSA
Nota: 
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