Medicamento para o VIH disponibilizado a crianças de 128 países com recursos limitados
Esta expansão facilitará o desenvolvimento e o acesso a novas formulações pediátricas de um antirretrovírico da Janssen, em 128 países de rendimento baixo e médio [1] onde se encontram 99,8% das crianças e adolescentes que vivem com VIH em todo o mundo. [2].
Como parte dos esforços para ajudar a responder às necessidades das crianças e adolescentes que vivem com VIH, a Janssen está a trabalhar para criar um dos mais amplos territórios geográficos, até à data, com acesso a medicamentos pediátricos para o VIH. Para o efeito, a Janssen irá alargar o âmbito geográfico da sua política, estabelecida em 2012, de não impor as patentes que detém sobre as formulações pediátricas de um dos seus antirretrovíricos, em países de baixo e médio rendimento. Esta decisão duplica o território original da África Subsaariana e países menos desenvolvidos [3] anunciado em 2012. A política definida em 2012 prevê que a Janssen não imponha os seus direitos sobre a patente, desde que as versões genéricas sejam de qualidade, clinicamente aceitáveis e usadas somente nos países indicados. A ampliação desta política, agora verificada, é aplicável apenas às formulações pediátricas utilizadas no território definido.
Estes esforços renovados são resultado do envolvimento da Janssen e da Pool de Patentes de Medicamentos (MPP, na sigla em inglês), apoiando diretamente a recém-lançada Iniciativa Pediátrica do Tratamento do VIH (PHTI, na sigla em inglês). A PHTI é uma parceria entre o MPP, a UNITAID, a iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi, na sigla em inglês) e a Clinton Health Access Initiative (CHAI) dedicada a acelerar o desenvolvimento de co-formulações de terapêuticas pediátricas para o VIH de elevada prioridade e a combater outros potenciais obstáculos de acesso ao tratamento para crianças que vivem com VIH.
A Janssen irá colaborar com os parceiros da PHTI para desenvolver novas formulações pediátricas para o VIH essenciais, ajudando a proteger as vidas das crianças e adolescentes com VIH. A Janssen e as organizações do PHTI irão explorar a possibilidade de desenvolver uma combinação de dose fixa (CDF) para crianças portadoras de VIH. Esta CDF, em combinação com outros medicamentos antirretrovíricos, está atualmente indicada para doentes adultos e pediátricos que já experimentaram vários tratamentos para o VIH em contextos de recursos limitados e foi recomendada pela Organização Mundial de Saúde [4]. Uma nova CDF para crianças, que seja segura e eficaz será um passo importante na concretização do imperativo de saúde global de acabar com esta lacuna no tratamento do VIH na Pediatria.
“A nossa ambição é a de que as crianças que vivem com VIH possam receber os tratamentos que necessitam para se manterem fortes e crescerem, tornando-se jovens adultos produtivos”, disse Paul Stoffels, MD, Chief Scientific Officer da Johnson & Johnson e Worldwide Chairman da Janssen. “Estamos empenhados em garantir que nenhuma criança está sem acesso a opções terapêuticas adequadas para o VIH e, o mais importante, sem a esperança de um futuro saudável”.
Já há muito tempo que a Janssen e a Johnson & Johnson assumiram o compromisso de ajudar as crianças portadoras de VIH e de aumentar o acesso aos seus medicamentos. Há mais de uma década, a Johnson & Johnson tem apoiado iniciativas para reduzir o número de novas infeções por VIH em crianças e, em 2011, a empresa disponibilizou mais 15 milhões de dólares para apoiar o Plano Global para eliminar o VIH na Pediatria. Em dezembro de 2013, a Janssen lançou a iniciativa New Horizons Advancing HIV Care, um esforço de colaboração para fortalecer a capacidade, conhecimento e ação de cada país em torno das necessidades de crianças que receberam tratamento prévio para o VIH. Um dos aspetos fundamentais desta iniciativa é o programa de doação de dois antirretrovíricos para crianças e adolescentes sujeitos a tratamentos prévios do VIH.
A Johnson & Johnson e a Janssen estão comprometidas com a promoção da saúde global. Lançaram e continuam a apoiar uma variedade de esforços abrangentes para o fortalecimento da saúde das comunidades, melhorando a saúde materna e infantil, e evitando a propagação de doenças inoficiosas que podem ser prevenidas a nível global.
[1] Além da lista dos Países Menos Desenvolvidos (LDC na sigla inglesa), tal como definido pelas Nações Unidas e os países da África subsaariana, os países incluídos nesta política são a Argélia, a Samoa Americana Anguila, Antígua, Aruba, Bahamas, Barbados, Belize Bolívia, Ilhas Virgens Britânicas Colômbia, Costa Rica, Cuba, República Popular Democrática da Coreia, Dominica, República Dominicana, Equador, Egito, El Salvador, Fiji, Grenada, Guatemala, Guiana, Honduras, Índia, Indonésia, Irão, Iraque, Jamaica, Jordânia, Líbano, Líbia, Malásia, Ilhas Marshall, Micronésia, Moldávia, Mongólia, Montserrat, Marrocos, Nauru, Nicarágua, Paquistão, Palau, Panamá, Papua Nova Guiné, Paraguai, Peru, Filipinas, ilha de São Cristóvão e ilha de Nevis, ilha de Santa Lúcia, ilhas de São Vicente e Granadinas, Sri Lanka, Suriname, República Árabe da Síria Tailândia, Tonga, Trindade e Tobago, Tunísia, ilhas Turks e Caicos, Ucrânia, Uruguai, Venezuela, Vietnam e Cisjordânia e Gaza.
[2] Calculado a partir de dados da: UNICEF. Children, Adolescents and AIDS (2014 Statistical Update). http://www.childrenandaids.org/
[3] Um âmbito mais limitado de Recursos no âmbito desta política incluem a lista de todos os Países Menos Desenvolvidos (LDC na sigla inglesa), tal como definido pelas Nações Unidas (http://www.unohrlls.org/en/ldc/25/) e os países da África subsaariana que não estão classificados como LDC.
[4] World Health Organization. Antiretroviral Therapy for HIV Infection in Adults and Adolescents: Recommendations for a Public Health Approach, 2010 Revision. http://whqlibdoc.who.int/publications/2010/9789241599764_eng.pdf