Mais 145 camas para dar resposta a aumento de doentes
De acordo com Luís Castanheira Nunes, a subida na disponibilidade de camas ocorreu “desde o início do ano”, nos centros hospitalares do Porto, Gaia/Espinho, Alto Ave, Médio Ave, Entre Douro e Vouga e Tâmega e Sousa, existindo ainda hospitais, como o de Santo António, no Porto, preparados para alargar a oferta “caso se justifique”.
O reforço determinado pela Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) foi feito na sequência da “monitorização diária” realizada “ao movimento de afluência aos hospitais”, a qual se traduziu na constatação de que, devido à gripe, “o número de doentes com maior gravidade tem vindo a aumentar”.
No caso dos centros hospitalares do Alto Ave, Médio Ave e Entre Douro e Vouga, a ARSN decidiu ainda, depois do aumento do número de camas hospitalares, recorrer aos acordos com as Misericórdias para proceder à “transferência de doentes já em convalescença”.
Desta forma, explicou Castanheira Nunes, libertaram-se nos referidos centros hospitalares camas para dar resposta a situações agudas.
“Atingindo o limite, foi preciso pedir a colaboração do sector social, com o qual já tínhamos acordos de cooperação”, justificou.
O reforço aconteceu nos centros hospitalares do Porto, Gaia/Espinho, Alto Ave, Médio Ave, Entre Douro e Vouga e Tâmega e Sousa, existindo ainda hospitais, como o de Santo António, no Porto, preparados para alargar a oferta com mais camas, “caso se justifique”.
A opção surgiu nos hospitais em que “a afluência e gravidade de doentes é bastante grande”. “Há uma alteração do perfil de procura [nas urgências hospitalares] e tem de se dar resposta a essas necessidades”, vincou.
A ampliação da resposta assistencial foi feita nos termos do acordo já existente entre a ARSN e as Santas Casas da Misericórdia da Póvoa de Lanhos, de Riba d’ Ave e Castelo de Paiva.
O presidente do conselho directivo sublinhou a importância de “aumentar a oferta de serviços” e “adequar” a sua gestão às necessidades e destacou que a chegada do pico da gripe, nomeadamente devido à subida dos casos de gripe provocados pela estirpe que não está coberta pelo plano vacinal de 2014/2014.
“Estamos a combater a guerra antes dela começar”, alertou, considerando que “a resposta dos profissionais” de Saúde “tem sido inexcedível”.