Nova Unidade Domiciliária de Cuidados Paliativos
“Este é um projecto a que o Centro Hospitalar concorreu e ganhou para obter um financiamento junto da Fundação Calouste Gulbenkian para a implementação de uma Unidade Domiciliária de Cuidados Paliativos”, explicou à Lusa a administração do hospital que hoje assinou acordos de parceria com alguns organismos como as câmaras municipais de Gaia e Espinho.
Para o autarca de Gaia, “esta foi uma oportunidade boa de satisfazer uma das prioridades” do município que com a parceria pretende “criar um modelo que possa ser replicado a fim de reforçar o apoio e os serviços de proximidade”.
Eduardo Vítor Rodrigues destacou ainda a importância do serviço que permite “manter as pessoas no seu núcleo residencial sem aquele processo muito negativo de institucionalização”.
De acordo com o Conselho de Administração, a unidade a actividade a ser desenvolvida pela Unidade Domiciliária será “assistencial e também de consultadoria e de formação aos profissionais de saúde e aos cuidadores”.
“A vantagem do projecto é essencialmente permitir que o doente que necessite destes cuidados permaneça no domicílio se essa for a sua vontade, continuando a ter os cuidados diferenciados de que necessita”, assinalam.
Será criada uma equipa de cuidados paliativos domiciliários (ECPD), com sede no Centro Hospitalar, e que visa “alargar o âmbito da actividade assistencial da Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos aos doentes que carecem de cuidados paliativos diferenciados no domicílio e suas famílias”.
Neste momento o projecto está numa “fase de operacionalização, prevendo-se o seu início no terreno em Março”.
A assinatura do termo de aceitação com a Fundação Gulbenkian já foi formalizada e hoje foram assinadas parcerias com alguns organismos da comunidade como Agrupamentos de Centros de Saúde de Gaia e Espinho, Cruz Vermelha Portuguesa e Liga dos Amigos do Hospital de Gaia e de Espinho “que contribuirão para o sucesso do projecto”.