Governo não consegue travar contratos de médicos à hora
O Ministério da Saúde prometeu que seria uma solução de excepção e não a regra, mas não está a conseguir baixar de forma relevante o número de horas médicas contratadas através de empresas de prestação de serviço. Em 2013, os hospitais públicos adquiriram um milhão e 54 mil horas aos chamados médicos tarefeiros, apenas menos 3,2% do que no ano anterior.
Gabinete de Paulo Macedo justifica impasse com a falta de profissionais e o elevado número de reformas. "Tal como o ministro disse, esse esforço foi feito. No entanto a falta de profissionais, estruturais em algumas áreas, não contribuiu para esse objectivo. Contudo, o número de horas efectivamente prestadas em 2013 diminuiu 3,2% relativamente a 2012. Por outro lado, o elevado número de aposentações registado em 2013 (373 médicos e 433 enfermeiros) não permitiu fazer baixar de forma mais expressiva o número de horas contratadas por prestações de serviço", afirmou fonte do ministério. A Ordem dos Médicos critica modelo e alerta para problemas nas escalas e falta de ordenados.